Quinta - feira, 31 de julho de 2008
Ao final do 1º semestre, a igreja Assembléia de Deus, local da realização do nosso curso módulo 2, passaria por uma reforma e deveríamos ser transferidos para outro lugar. Foi uma semana e tanto, pedindo espaço emprestado em vários cantos de Planaltina, e foi assim, cada encontro em um lugar diferente, até concluirmos o semestre.
O recesso terminou e ainda não conseguimos um local, a Igreja continua em reforma, o CEP saúde, não há salas disponíveis e a associação já estava sendo utilizada pelo curso “Atendimento Educacional Especializado” ( sala de recursos ). “E agora José”? Para onde ir? Temos que assumir papéis que não são de nossa alçada? Ou tomar alguma atitude para resolver tamanha situação? Sou tutora e para que o curso possa de fato alcançar o êxito desejado faz-se necessário termos a disposição de espaço, materiais didáticos... E, no entanto, estamos passando por uma Via Cruzes que parece não acabar. Sinto-me impossibilitada, e em alguns momentos, desencantada com a falta de apoio.
Então, nos reunimos na Escola Classe 05, local sugerido pela professora cursista, Cida, que trabalha na escola. Pela manhã, ficamos em uma sala pequena de professores, que precisavam entrar toda hora para pegar seus materiais e a tarde, utilizamos a biblioteca, onde teria uma reunião do curso “Ciência em foco”, mas chegamos primeiro e nos apossamos da sala. É um absurdo não termos um lugar com condições para a realização dos encontros e nenhum professor merece sair de um lugar para outro sem saber aonde vai... Queremos um lugar digno!
Mas, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...” E nosso 11º encontro foi iniciado com os Poemas enlatados, leitura compartilhada do dia, que nos inspirou para termos um retorno agradável. Revisamos gêneros e tipos textuais, domínio discursivo, suportes de gêneros e diferenciamos heterogeneidade tipológica de intergenerecidade. Encerramos com a esperança de tirarmos a pedra do caminho, com licença de Drummond, e adquirirmos nosso espaço e com isso, concluirmos nossos estudos em busca de uma inovação no ensino da língua. E apesar do poema do Drummond, a pedra continua...
4 comentários:
Val, a batalha é dura e o caminho árduo, mas os atropelos do dia-a-dia não são maiores que a sua vontade de fazer o melhor, fazer a diferença nesse trabalho que é tão valoroso e gratificante. Nunca deixe de dar o melhor de você sempre, continue assim.
Beijos!
Você tem sido uma batalhadora nesse curso. Sua competência, dedicação, carinho e habilidade ao lidar conosco, cursandos, é notável! É uma pena que haja empecilhos como esse a um trabalho que está sendo tão proveitoso. Espero que resolvam logo esse problema do local, pois você e nós merecemos mais atenção.
Beijos!
Tenha fé!
Patrícia Vieira
Valquíria,
Retornar é sempre bom. Imagina com poesia e bombom. Vc é mesmo uma gracinha.
É visível o seu esforço e dedicação. E isso compensa as dificuldades de falta de lugar, da correria do dia-a-dia, do cansaço do segundo semestre, de tantos estudos e trabalhos por fazer.
Não desista de nos motivar e de se manter sempre motivada.
Bjoks
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