Raízes do Brasil é uma obra de Sergio Buarque de Holanda que traz uma visão da formação da sociedade brasileira. Faz um relato da influência da cultura portuguesa sobre a brasileira, onde caracteriza o português como ocioso, sem vontade de organização e fraco moralmente para estruturar uma sociedade. Queria apenas tirar proveito das terras brasileiras para conseguir lucro fácil e rápido, não possuía anseio de um futuro próspero, e devido a estas características é justificável a vida econômica e social do Brasil atualmente.
O autor fala da importância da colonização e da indisposição dos portugueses em relação ao trabalho rural. Não existia qualquer esforço sério da parte dos portugueses para alcançar objetivos de melhorias para agricultura, logo, conseguiram se adaptar com muita facilidade. Havia apenas a busca incessante de riqueza, “... mas riqueza que custa ousadia, não riqueza que custa trabalho...”(Holanda, 1995, p. 49).
Era preciso, para um país em formação, homens dispostos ao trabalho, criatividade e atitudes firmes em vez de pessoas cansadas a procura de enriquecer facilmente e que vieram para explorar, furtar, mediocrizar aqueles com a simples busca de trabalho, progresso e inovação. Os portugueses vislumbraram toda a riqueza e a poss0ível escravidão da terra e do povo que o habitava, mas não acreditavam na expansão que ela poderia ter, então, solicitaram escravizar mão-de-obra barata e monopolizar a política por meio de seus filhos, pois achavam-se os proprietários das terras.
Culturas, raças, regionalismos e a grandiosa esperança também se imigraram para esse terreno que deu frutos e os frutos serão colhidos. Sergio Buarque mostra o homem cordial como base familiar capaz de estruturar e ensinar princípios educativos, mas com aversão a formalidades e ritos, age com o “coração” e é incapaz de separar vida pública de vida privada. Em seguida, afirma que no domínio da lingüística a terminação “inho” serve para nos aproximar das pessoas e para lhes dar mais destaque perante a sociedade. Ainda hoje, o homem brasileiro tenta inserir-se em um padrão de ritos rigorosos, mas sua cordialidade não favorece resistência a esses padrões, permitindo assim, sua sensibilidade e suas emoções conforme sua vontade particular. No entanto, o autor diz que o homem cordial “é a forma natural e viva que se converteu em fórmula”(HOLANDA, 1995, p.147), que é uma forma de defesa ante a sociedade para viver bem com os outros e não se sentir sozinho.
A importância da obra é de compreender algumas características que ainda está impregnada na personalidade adquirida pelo brasileiro, da sua fácil adaptação e transformação, de usurpar desde os primórdios da era da facilidade. As escrituras, do sábio autor, transformam a nossa acomodação em momentos de reflexão, sobre tudo que acontece no país atual e nos permite reaprender a história do Brasil na sua originalidade.
O autor fala da importância da colonização e da indisposição dos portugueses em relação ao trabalho rural. Não existia qualquer esforço sério da parte dos portugueses para alcançar objetivos de melhorias para agricultura, logo, conseguiram se adaptar com muita facilidade. Havia apenas a busca incessante de riqueza, “... mas riqueza que custa ousadia, não riqueza que custa trabalho...”(Holanda, 1995, p. 49).
Era preciso, para um país em formação, homens dispostos ao trabalho, criatividade e atitudes firmes em vez de pessoas cansadas a procura de enriquecer facilmente e que vieram para explorar, furtar, mediocrizar aqueles com a simples busca de trabalho, progresso e inovação. Os portugueses vislumbraram toda a riqueza e a poss0ível escravidão da terra e do povo que o habitava, mas não acreditavam na expansão que ela poderia ter, então, solicitaram escravizar mão-de-obra barata e monopolizar a política por meio de seus filhos, pois achavam-se os proprietários das terras.
Culturas, raças, regionalismos e a grandiosa esperança também se imigraram para esse terreno que deu frutos e os frutos serão colhidos. Sergio Buarque mostra o homem cordial como base familiar capaz de estruturar e ensinar princípios educativos, mas com aversão a formalidades e ritos, age com o “coração” e é incapaz de separar vida pública de vida privada. Em seguida, afirma que no domínio da lingüística a terminação “inho” serve para nos aproximar das pessoas e para lhes dar mais destaque perante a sociedade. Ainda hoje, o homem brasileiro tenta inserir-se em um padrão de ritos rigorosos, mas sua cordialidade não favorece resistência a esses padrões, permitindo assim, sua sensibilidade e suas emoções conforme sua vontade particular. No entanto, o autor diz que o homem cordial “é a forma natural e viva que se converteu em fórmula”(HOLANDA, 1995, p.147), que é uma forma de defesa ante a sociedade para viver bem com os outros e não se sentir sozinho.
A importância da obra é de compreender algumas características que ainda está impregnada na personalidade adquirida pelo brasileiro, da sua fácil adaptação e transformação, de usurpar desde os primórdios da era da facilidade. As escrituras, do sábio autor, transformam a nossa acomodação em momentos de reflexão, sobre tudo que acontece no país atual e nos permite reaprender a história do Brasil na sua originalidade.
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