terça-feira, 19 de agosto de 2008

Local do curso Módulo II: Igreja Santa Rita de Cássia
Horário: 08:30 e 13:30
Dia: 28/08/08

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Encontro na UnB

sexta-feira, 1º de agosto de 2008.

Pela manhã, iniciamos com algumas propostas de atividades didático - pedagógicos que a professora Patrícia nos apresentou para reconhecermos os diversos textos inseridos no nosso cotidiano e refletirmos sobre as atividades que realizamos em sala de aula. Devemos utilizar textos que circulam o aluno, enfocar a significação das palavras e do contexto para estimulá-lo a dar sentido ao que ler e poder diferenciar os pressupostos e subentendidos de um determinado assunto. Deste modo, tentaremos desenvolver a capacidade do aluno para descobrir as informações implícitas no texto. E, a partir da escolha de textos, a professora Patrícia nos encarrega de produzir uma tirinha em três quadrinhos sobre uma situação real de sala de aula para interligar o texto com a imagem e assim, ampliar o entendimento da mensagem.

“A metáfora é uma das mais poderosas formas de comunicação pelo seu poder de quebrar resistências com histórias que levam as mensagens que você quer comunicar.” (autor desconhecido)




terça-feira, 5 de agosto de 2008

REFLEXÃO SOBRE O LOCAL DO ENCONTRO DO CURSO

Quinta - feira, 31 de julho de 2008

Ao final do 1º semestre, a igreja Assembléia de Deus, local da realização do nosso curso módulo 2, passaria por uma reforma e deveríamos ser transferidos para outro lugar. Foi uma semana e tanto, pedindo espaço emprestado em vários cantos de Planaltina, e foi assim, cada encontro em um lugar diferente, até concluirmos o semestre.

O recesso terminou e ainda não conseguimos um local, a Igreja continua em reforma, o CEP saúde, não há salas disponíveis e a associação já estava sendo utilizada pelo curso “Atendimento Educacional Especializado” ( sala de recursos ). “E agora José”? Para onde ir? Temos que assumir papéis que não são de nossa alçada? Ou tomar alguma atitude para resolver tamanha situação? Sou tutora e para que o curso possa de fato alcançar o êxito desejado faz-se necessário termos a disposição de espaço, materiais didáticos... E, no entanto, estamos passando por uma Via Cruzes que parece não acabar. Sinto-me impossibilitada, e em alguns momentos, desencantada com a falta de apoio.

Então, nos reunimos na Escola Classe 05, local sugerido pela professora cursista, Cida, que trabalha na escola. Pela manhã, ficamos em uma sala pequena de professores, que precisavam entrar toda hora para pegar seus materiais e a tarde, utilizamos a biblioteca, onde teria uma reunião do curso “Ciência em foco”, mas chegamos primeiro e nos apossamos da sala. É um absurdo não termos um lugar com condições para a realização dos encontros e nenhum professor merece sair de um lugar para outro sem saber aonde vai... Queremos um lugar digno!

Mas, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...” E nosso 11º encontro foi iniciado com os Poemas enlatados, leitura compartilhada do dia, que nos inspirou para termos um retorno agradável. Revisamos gêneros e tipos textuais, domínio discursivo, suportes de gêneros e diferenciamos heterogeneidade tipológica de intergenerecidade. Encerramos com a esperança de tirarmos a pedra do caminho, com licença de Drummond, e adquirirmos nosso espaço e com isso, concluirmos nossos estudos em busca de uma inovação no ensino da língua. E apesar do poema do Drummond, a pedra continua...

“Aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa não tem medo e não se arrepende”.

A cada encontro, descobrimos a diversidade de conhecimentos em nossa turma e de como é bom podermos socializá-los e trocarmos experiências. No encontro do dia 15/05/08, a professora cursista Gisele, do turno vespertino, nos agraciou com a leitura dramatizada do livro “O sapo vira rei vira sapo” de Ruth Rocha, consolidando o assunto do encontro “Texto e Contexto”.

Com conhecimento de mundo textual, “que é uma recriação de mundo, baseada em conhecimentos que já temos, sob determinada ótica e objetivo, e que darão subsídios para os sentidos das palavras e expressões de um texto, colaborando na construção da coerência”. (KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. 1990. A coerência textual. São Paulo: Contexto). A professora Gisele utilizou de sua memória (infância) para repassar seu gosto pela leitura e provocar novos horizontes em seus alunos. Parabéns Gisele pelo enriquecimento do curso.


E no encontro posterior, a professora cursista Nerinete, vespertino, nos consagra, com a história da vida do rei do baião Luiz Gonzaga, com o livro “Luiz Lua” de Lucília Garcez e Jô Oliveira, tudo a ver com nossas discussões e aprendizado sobre variações lingüísticas. Utilizando da linguagem não-padrão, leu a história com um brilhante sotaque nordestino que nos fez arrepiar. Que emoção foi este encontro! Até quadrilha nós dançamos! Com esse texto, a professora Nerinete iniciou atividades relacionadas às festas juninas, dramatizando e levando a leitura do livro de uma forma bem divertida e interessante. Esperamos que seu trabalho seja realmente provocativo na formação de alunos leitores e que você possa socializar sua experiência. Sucesso!

No encerramento dos encontros do semestre, a professora cursista Erika, vespertino, fez uma leitura compartilhada diferente. Iniciou com uma dinâmica de grupo utilizando os gêneros textuais. Cada grupo recebe um tema, produz um texto de acordo com o gênero sorteado e o transcreve em bandeirinhas gigantes de forma que sirva de ornamentação para a confraternização (mesa, toalhas e comidas típicas). Abordamos sobre a importância da relação entre oralidade e escrita no estudo dos gêneros textuais. Tivemos uma discussão sobre a elaboração do portfólio e algumas orientações. Neste encontro, passamos dos limites da balança!... Que organização! Parabéns professores, a participação de todos garante o sucesso do curso.

Contar com pessoas comprometidas e dinâmicas nos estimula e nos deixa entusiasmados para melhorar nosso ensino aprendizagem. Bom recesso e que nossos encontros sejam sempre marcados com a presença de vocês. Abraços.