terça-feira, 30 de dezembro de 2008

NÚCLEO DE MONITORAMENTO PEDAGÓGICO - NMP

Terça-feira, 30 de dezembro.



Ínicio das atividades no núcleo - NMP


terça-feira, 23 de dezembro de 2008

NATAL INFORMÁTICO




Dê um CLIQUE DUPLO neste NATAL!
ARRASTE JESUSpara seu DIRETÓRIO PRINCIPAL.
SALVE-O em todos seus ARQUIVOS PESSOAIS.
SELECIONE-O como seu DOCUMENTO MESTRE...


Que ELE seja seu MODELOpara FORMATAR sua vida:
JUSTIFIQUE-A e ALINHE-AÀ DIREITA e À ESQUERDA,
sem QUEBRAS na sua caminhada.
Que JESUS não seja apenasum ÍCONE,
um ACESSÓRIO,uma FERRAMENTA,
um RODAPÉ,um PERIFÉRICO,um ARQUIVO TEMPORÁRIO,
mas o CABEÇALHO,a LETRA CAPITULAR,
a BARRA DE ROLAGEMde seu caminhar.

Que ELE seja a FONTE de energia
para sua ÁREA DE TRABALHO,
o PAINTBRUSH para COLORIR seu sorriso,
a CONFIGURAÇÃO de sua simpatia,
a NOVA JANELA para VISUALIZARo TAMANHO de seu amor.
No seu dia-a-dia, seja ELE o PAINEL DE CONTROLE
para DESFRAGMENTAR sua vida,
fazer DOWNLOAD de seus sonhose OPTIMIZAR suas realizações.

DESATIVE seu egoísmo,
COMPACTE suas liberdades,
CANCELE seus RECUOS,
e DELETE seus ERROS.
COMPARTILHE seus RECURSOS,
ACESSE o coração de seus amigose
ESCANEIE para eles
o que você tem de bom.
Não deixe à MARGEM ninguém,
ABRA as BORDAS de seu coraçãoe
REMOVA dele o VÍRUS do desamor.

Antes de SAIR,Coloque JESUS nos seus FAVORITOS
e seu NATAL será o ATALHO para sua felicidade!

CLIQUE agora em OK
para REINICIAR e
ATUALIZARseus CONTEÚDOS!

Autor: Gerardo Cabada Castro
Site do autor: http://www.muraljoia.com.br/

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

ENCERRAMENTO DO CURSO


QUINTA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2008.

Turma da manhã



sábado, 29 de novembro de 2008

I EXPODREP

Terça-feira, 25 de novembro de 2008.
I EXPODREP

EXPOSIÇÃO DE TRABALHOS PEDAGÓGICOS DAS SÉRIES INICIAIS, FINAIS, EDUCAÇÃO INVLUSIVA E EDUCAÇÃO INFANTIL DA DIRETORIA REGIONAL DE ENSINO DE PLANALTINA



Companheira de jornada...

Oficinas

Quinta-feira, 20 de novembro de 2008.

Atividades desenvolvidas em sala e compartilhadas em nosso encontro.

Jogo do Dicionário

O professor passa uma caixa cheia de palavras para que cada aluno escolha uma. Depois de escolhida a palavra, cada participante deverá apresentá-la por meio de características conotativas para que as outras a descubram. Nesta atividade observamos o toque sutil de poesia e autenticidade expresso em cada caracterização.

Livro de Dobraduras: Professora cursista Gisele

Banco de palavras - o aluno o utiliza à medida que comete "equívocos" em relação à grafia correta das palavras em suas produções textuais. Este banco de palavras lembra um dicionário personalizado, voltado para as dificuldades de cada criança que o utiliza.


Leitura e produção de textos multimodais: Professora cursista Flávia

Você acha possível ler um texto que não tenha palavras?
Qual a linguagem utilizada num texto sem palavras?
Qual o gênero de um texto não-verbal?
Como será um texto não-verbal?

Material Necessário

Textos multimodais – charges
Cartazes com os textos ampliados
Cópia com as charges reduzidas
Transparências com charges diversificadas
Lápis, borracha, apontador, caneta
Tesoura e cola

Público-Alvo

Crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos…
… qualquer pessoa que tenha ou não interesse pela leitura!

Operacionalização

1º Momento

Formar grupos com 04 participantes em cada
Apresentar a proposta da oficina
Mostrar os cartazes com as charges ampliadas, um de cada vez
Instigar a leitura e a produção de textos orais sobre as imagens
Compartilhar as idéias
Falar sobre os textos multimodais


2º Momento

Apresentar a proposta da confecção dos livros
Orientação sobre a transcrição de textos não-verbais para textos verbais
Oferecer o material necessário para cada grupo
Confecção do livro em origami
Ordenação e colagem das charges – as mesmas dos cartazes, mas reduzidas
Produção escrita, revisão e reescritura
Apresentação dos livros para todos os participantes da oficina


3º Momento

Intervalo e lanche
Apresentação de outras charges em transparência
Leitura e produção de textos orais sobre as mesmas


4º Momento

Apresentação e socialização dos livros produzidos para toda a comunidade escolar


Textos multimodais são produções que apresentam várias alternativas de leitura e de interpretação além da decodificação da escrita, ou seja, que têm outros modos de lermos. Alguns bons exemplos de leitura de textos multimodais são charges, histórias em quadrinhos, tirinhas de jornais ou revistas, pinturas, esculturas, grafites, músicas, slogans, mapas, hierogrifos, placas de trânsito, gráficos, outdoors... Em suma, existem multimodos de lermos o mundo que nos cerca e nossos alunos merecem perceber essas possibilidades!

domingo, 16 de novembro de 2008

Apreciação dos portfólios

Quinta-feira, 13 de novembro de 2008.

Este encontro foi repleto de expectativas em relação ao portfólio. É dia de apreciá-lo, de admirar nossas produções, compartilhar nossas dificuldades e valorizar tanto trabalho e esforço dedicado ao curso, enfim, é dia de alegria...

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Memorial

Por ser a última filha de uma família grande, unida e que acima de tudo fazia valer a expectativa de um futuro promissor para todos, cresci deslumbrada com a escola, pois ouvia diariamente em casa que “só se seria alguém na vida se estudasse”. Devo ao meu irmão mais velho meu primeiro contato com a leitura, no qual despertou em mim o desejo de descobrir o mundo das letras. Lembro-me de que quando viajava mandava-me postais da cidade, cartas e cartões de aniversário. Eu ficava maravilhada com aquela forma tão carinhosa e única de dizer que me amava e lembrava sempre de mim. E quando chegava me presenteava com livros surpreendentes que, na maioria das vezes, eram lidos por minhas irmãs. Aqueles postais conseguiam suprir a saudade e aumentar ainda mais o amor que por meu irmão sentia. E quando chegava de uma de suas viagens, corria ao seu encontro e pegava sua pasta preta, que com certeza, de lá saia mais um maravilhoso livro. Recordo também, que eu utilizava os cadernos velhos de minhas irmãs e passava caneta de cor verde por cima das letras, adorava imaginar que estava estudando. Aos seis anos de idade, ingressei na escola classe 05 de Planaltina-DF, no jardim de infância, lá cursei até a 2ª série, pois tínhamos que mudar. Minha primeira professora, tia Ione, era uma professora muito carinhosa e dedicada aos seus alunos, mas nunca vou esquecer-me do dia em que ela perguntou se alguém tinha algum livro para levar no dia seguinte para a escola e eu toda metida, logo levei um dos meus presentes dado por meu irmão, “A centopéia e seus sapatinhos”, um livro lindo que a princípio eu apenas folheava e queria que a tia Ione lesse para todos e dissesse o porquê de tantos sapatinhos... Em seguida, minha mãe matriculou-me em uma escola próxima da nova casa, escola classe 06, neste momento, lembro-me que foi muito difícil a fase de adaptação, mas logo completei 11 anos e fui para outra escola, CEF01, cursar a 5ª a 8ª série do 1ª grau, ai então, tudo mudou, senti-me diferente, estava na adolescência. Vários amigos, muitos professores, escola nova, ufa! Grandes emoções!!! Neste momento, comecei a ler aqueles livros que a professora trazia para sala e tínhamos que escolher um e eu sempre escolhia os que estavam mais de acordo com o momento. Li vários livros da coleção vaga-lume e adorei ler Pollyanna moça, Meu primeiro beijo, pois eram os que mais me interessavam. Um pouco mais a frente, quando já estava cursando a 8ª série, a professora de Língua Portuguesa, professora Dione, mensalmente organizava um circuito de leitura trazendo de várias maneiras os livros de literatura. E, uma das maneiras que a professora utilizava para nos envolver ainda mais com a leitura era escolher um cantinho especial na biblioteca. Todas às vezes, tinha um tapete limpinho e almofadas aconchegantes, deixando-me a vontade para sonhar e viajar em leituras inebriantes. Um livro que marcou essa fase foi “Capitães de Areia” que conduziu-me em um mundo cheio de aventuras e emoções. A minha formação como leitora está muito ligada a escola, pois tive professores que eram brilhantes e incentivavam-me a querer buscar sempre possibilidades de aprendizagem. E para ser mais exata, foi no curso de magistério do ensino médio que a leitura tornou-se essencial para se explorar e adquirir maiores conhecimentos. Acredito que estava começando a entender o real motivo da leitura. Tive o privilegio de ter sido aluna do mestre Sérgio Fayad que ao ler literatura brasileira fazia-me arrepiar com seu poder de ler e transformar sua fala em algo tocante e incentivador. Com seu jeito humorado e sarcástico de ensinar Língua Portuguesa e Literatura despertou-me o anseio de seguir o dom de ser educadora. Quando li “Vidas Secas” de Graciliano Ramos senti-me mergulhando em um mundo desconhecido de palavras e que me proporcionavam uma buscar para o entendimento daquela leitura. Nesta época, me deparei com o conflito de por que e para quê estudar física, pois não entendia tantos cálculos e tantas fórmulas e só hoje, percebo a importância da física em minha vida, somente pelo fato de ter de dividir um espaço de trabalho, somar valores e multiplicar conhecimentos. Daí, então, o motivo de tantos cálculos, choros e alegria em alcançar uma nota razoável naquela matéria. Descontente com o muito que pensei ter adquirido com o ensino médio, percebi que para obter e partilhar conhecimentos não existia limites. Ingressei na graduação, no curso de Letras e notei pouca mudança no processo de ensino-aprendizagem, senti-me sozinha, em um mundo muito individual. Os professores não se empenhavam o bastante para realizar aulas diferentes, criativas, mas tive momentos muito agradáveis com mestres de literatura brasileira e Língua Espanhola em que propuseram-me leituras magníficas como “Venha ver o por do Sol”, conto de Clarice Lispector. Comecei a pensar na necessidade da leitura e do estudo e, a partir dessa reflexão, esses dois processos tornaram-se essenciais em minha vida para que, em sala de aula, ser sempre uma professora inovadora para melhorar, aprender e fazer a diferença na Educação.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

RAÍZES DO BRASIL


Raízes do Brasil é uma obra de Sergio Buarque de Holanda que traz uma visão da formação da sociedade brasileira. Faz um relato da influência da cultura portuguesa sobre a brasileira, onde caracteriza o português como ocioso, sem vontade de organização e fraco moralmente para estruturar uma sociedade. Queria apenas tirar proveito das terras brasileiras para conseguir lucro fácil e rápido, não possuía anseio de um futuro próspero, e devido a estas características é justificável a vida econômica e social do Brasil atualmente.
O autor fala da importância da colonização e da indisposição dos portugueses em relação ao trabalho rural. Não existia qualquer esforço sério da parte dos portugueses para alcançar objetivos de melhorias para agricultura, logo, conseguiram se adaptar com muita facilidade. Havia apenas a busca incessante de riqueza, “... mas riqueza que custa ousadia, não riqueza que custa trabalho...”(Holanda, 1995, p. 49).
Era preciso, para um país em formação, homens dispostos ao trabalho, criatividade e atitudes firmes em vez de pessoas cansadas a procura de enriquecer facilmente e que vieram para explorar, furtar, mediocrizar aqueles com a simples busca de trabalho, progresso e inovação. Os portugueses vislumbraram toda a riqueza e a poss0ível escravidão da terra e do povo que o habitava, mas não acreditavam na expansão que ela poderia ter, então, solicitaram escravizar mão-de-obra barata e monopolizar a política por meio de seus filhos, pois achavam-se os proprietários das terras.
Culturas, raças, regionalismos e a grandiosa esperança também se imigraram para esse terreno que deu frutos e os frutos serão colhidos. Sergio Buarque mostra o homem cordial como base familiar capaz de estruturar e ensinar princípios educativos, mas com aversão a formalidades e ritos, age com o “coração” e é incapaz de separar vida pública de vida privada. Em seguida, afirma que no domínio da lingüística a terminação “inho” serve para nos aproximar das pessoas e para lhes dar mais destaque perante a sociedade. Ainda hoje, o homem brasileiro tenta inserir-se em um padrão de ritos rigorosos, mas sua cordialidade não favorece resistência a esses padrões, permitindo assim, sua sensibilidade e suas emoções conforme sua vontade particular. No entanto, o autor diz que o homem cordial “é a forma natural e viva que se converteu em fórmula”(HOLANDA, 1995, p.147), que é uma forma de defesa ante a sociedade para viver bem com os outros e não se sentir sozinho.
A importância da obra é de compreender algumas características que ainda está impregnada na personalidade adquirida pelo brasileiro, da sua fácil adaptação e transformação, de usurpar desde os primórdios da era da facilidade. As escrituras, do sábio autor, transformam a nossa acomodação em momentos de reflexão, sobre tudo que acontece no país atual e nos permite reaprender a história do Brasil na sua originalidade.

MANEJO DA PALAVRA NA LEITURA E NA ESCRITA

QUINTA-FEIRA, 25 DE SETEMBRO DE 2008
LOCAL: ESCOLA PARQUE
ENCONTRO COM LUCÍLIA GARCEZ E MARGARIDA PATRIOTA

MANEJO DA PALAVRA

A escrita molhada no papel
Restos de borracha esparramados no chão
Brincadeira de ler e reler o texto

A leitura que se ergue dentro de nós,
A escrita que acanhada não se mostra no papel.

Dura labuta essa de colher palavras e antecipar leituras
Reconhecer-me como leitura e escritora de mim mesma.
Tarefa feita e construída sob becos, desertos
e jardins por onde andei,
perambulei, caminhei, retornei e defrontei...

À esse encontro entre as "Margaridas e Lucílias"
Que existem em cada uma nós, Professoras:
Muito Prazer!

Bem-vindas sejam as palavras desse nosso texto,
feito e refeito nos encontros e desencontros de nosso ser.

Eliana Sarreta

27ª Feira do Livro de Brasília

Quinta-feira,04 de setembro de 2008
Palavras mudam o mundo

"... Vive-se em uma Sociedade do Conhecimento. A informação é insumo essencial e a leitura é fator decisivo para o aprimoramento do espírito humano..."
Valter Silva
Presidente da Câmara do livro doDF



Eu e Vângela: companheira fiel

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Local do curso Módulo II: Igreja Santa Rita de Cássia
Horário: 08:30 e 13:30
Dia: 28/08/08

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Encontro na UnB

sexta-feira, 1º de agosto de 2008.

Pela manhã, iniciamos com algumas propostas de atividades didático - pedagógicos que a professora Patrícia nos apresentou para reconhecermos os diversos textos inseridos no nosso cotidiano e refletirmos sobre as atividades que realizamos em sala de aula. Devemos utilizar textos que circulam o aluno, enfocar a significação das palavras e do contexto para estimulá-lo a dar sentido ao que ler e poder diferenciar os pressupostos e subentendidos de um determinado assunto. Deste modo, tentaremos desenvolver a capacidade do aluno para descobrir as informações implícitas no texto. E, a partir da escolha de textos, a professora Patrícia nos encarrega de produzir uma tirinha em três quadrinhos sobre uma situação real de sala de aula para interligar o texto com a imagem e assim, ampliar o entendimento da mensagem.

“A metáfora é uma das mais poderosas formas de comunicação pelo seu poder de quebrar resistências com histórias que levam as mensagens que você quer comunicar.” (autor desconhecido)




terça-feira, 5 de agosto de 2008

REFLEXÃO SOBRE O LOCAL DO ENCONTRO DO CURSO

Quinta - feira, 31 de julho de 2008

Ao final do 1º semestre, a igreja Assembléia de Deus, local da realização do nosso curso módulo 2, passaria por uma reforma e deveríamos ser transferidos para outro lugar. Foi uma semana e tanto, pedindo espaço emprestado em vários cantos de Planaltina, e foi assim, cada encontro em um lugar diferente, até concluirmos o semestre.

O recesso terminou e ainda não conseguimos um local, a Igreja continua em reforma, o CEP saúde, não há salas disponíveis e a associação já estava sendo utilizada pelo curso “Atendimento Educacional Especializado” ( sala de recursos ). “E agora José”? Para onde ir? Temos que assumir papéis que não são de nossa alçada? Ou tomar alguma atitude para resolver tamanha situação? Sou tutora e para que o curso possa de fato alcançar o êxito desejado faz-se necessário termos a disposição de espaço, materiais didáticos... E, no entanto, estamos passando por uma Via Cruzes que parece não acabar. Sinto-me impossibilitada, e em alguns momentos, desencantada com a falta de apoio.

Então, nos reunimos na Escola Classe 05, local sugerido pela professora cursista, Cida, que trabalha na escola. Pela manhã, ficamos em uma sala pequena de professores, que precisavam entrar toda hora para pegar seus materiais e a tarde, utilizamos a biblioteca, onde teria uma reunião do curso “Ciência em foco”, mas chegamos primeiro e nos apossamos da sala. É um absurdo não termos um lugar com condições para a realização dos encontros e nenhum professor merece sair de um lugar para outro sem saber aonde vai... Queremos um lugar digno!

Mas, “no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho...” E nosso 11º encontro foi iniciado com os Poemas enlatados, leitura compartilhada do dia, que nos inspirou para termos um retorno agradável. Revisamos gêneros e tipos textuais, domínio discursivo, suportes de gêneros e diferenciamos heterogeneidade tipológica de intergenerecidade. Encerramos com a esperança de tirarmos a pedra do caminho, com licença de Drummond, e adquirirmos nosso espaço e com isso, concluirmos nossos estudos em busca de uma inovação no ensino da língua. E apesar do poema do Drummond, a pedra continua...

“Aprender é a única coisa que a mente nunca se cansa não tem medo e não se arrepende”.

A cada encontro, descobrimos a diversidade de conhecimentos em nossa turma e de como é bom podermos socializá-los e trocarmos experiências. No encontro do dia 15/05/08, a professora cursista Gisele, do turno vespertino, nos agraciou com a leitura dramatizada do livro “O sapo vira rei vira sapo” de Ruth Rocha, consolidando o assunto do encontro “Texto e Contexto”.

Com conhecimento de mundo textual, “que é uma recriação de mundo, baseada em conhecimentos que já temos, sob determinada ótica e objetivo, e que darão subsídios para os sentidos das palavras e expressões de um texto, colaborando na construção da coerência”. (KOCH, I. V. & TRAVAGLIA, L. C. 1990. A coerência textual. São Paulo: Contexto). A professora Gisele utilizou de sua memória (infância) para repassar seu gosto pela leitura e provocar novos horizontes em seus alunos. Parabéns Gisele pelo enriquecimento do curso.


E no encontro posterior, a professora cursista Nerinete, vespertino, nos consagra, com a história da vida do rei do baião Luiz Gonzaga, com o livro “Luiz Lua” de Lucília Garcez e Jô Oliveira, tudo a ver com nossas discussões e aprendizado sobre variações lingüísticas. Utilizando da linguagem não-padrão, leu a história com um brilhante sotaque nordestino que nos fez arrepiar. Que emoção foi este encontro! Até quadrilha nós dançamos! Com esse texto, a professora Nerinete iniciou atividades relacionadas às festas juninas, dramatizando e levando a leitura do livro de uma forma bem divertida e interessante. Esperamos que seu trabalho seja realmente provocativo na formação de alunos leitores e que você possa socializar sua experiência. Sucesso!

No encerramento dos encontros do semestre, a professora cursista Erika, vespertino, fez uma leitura compartilhada diferente. Iniciou com uma dinâmica de grupo utilizando os gêneros textuais. Cada grupo recebe um tema, produz um texto de acordo com o gênero sorteado e o transcreve em bandeirinhas gigantes de forma que sirva de ornamentação para a confraternização (mesa, toalhas e comidas típicas). Abordamos sobre a importância da relação entre oralidade e escrita no estudo dos gêneros textuais. Tivemos uma discussão sobre a elaboração do portfólio e algumas orientações. Neste encontro, passamos dos limites da balança!... Que organização! Parabéns professores, a participação de todos garante o sucesso do curso.

Contar com pessoas comprometidas e dinâmicas nos estimula e nos deixa entusiasmados para melhorar nosso ensino aprendizagem. Bom recesso e que nossos encontros sejam sempre marcados com a presença de vocês. Abraços.


quarta-feira, 25 de junho de 2008

II Fórum - Heranças da Leitura

Léo Cunha
Especialista em literatura infantil, mestre em comunicação pela UFMG, doutorado em cinema, 40 livros publicados e vários premiados.
e
Maria Antonieta
Especialistaem leitura, presidente da Fundação Mundial de Cultura e editora da Ed. Dimensão.

01/07/2008
8h30/14h
Centro de Convenções
Ulisses Guimarães


Organização: Eape / ed. Dimensão
Arco-Íris
Distribuidora de livros

segunda-feira, 26 de maio de 2008

"Uma caminhada de mil passos, se começa com o primeiro passo". Lao Tsé

Sendo uma novidade para mim essa ferramenta na internet, inicio meus primeiros passos tecendo algumas considerações a respeito dos encontros passados. Nada melhor que começar...

O contato com os cursistas na aula inaugural foi de extrema valia, pois todos demonstraram a sua curiosidade, ansiedade e expectativa com lançamento do curso. Houve uma apresentação teatral “batalha dos métodos” dramatizada pelas tutoras, uma abordagem sobre letramento feita pela professora Ingrid e para finalizar, alguns informes sobre o curso. O reflexo de que o aulão havia sido o nosso segundo encontro foi marcado por inúmeras participações baseadas em questionamentos sobre o professor de Língua Portuguesa e sua prática pedagógica.

Frente aos desafios dos encontros nos reunimos mais uma vez para estudar o fascículo 5. Fizemos um estudo sobre as variações lingüísticas, discutimos o poema “Vício na fala” de Oswald de Andrade e de um modo descontraído a professora cursista do turno vespertino, Maria Jucylaine nos presenteou com nomes de alguns filmes que foram mudados pelos nordestinos, fazendo uma homenagem ao nordeste.

  • · UMA LINDA MULHER = A CABRITA APRUMADA
  • · O PODEROSO CHEFÃO = O CORONÉ ARRETADO
  • · O EXORCISTA = ARREDA CAPETA!
  • · OS SETES SAMURAIS = OS JAGUNÇO DE ZÓIO RASGADO
  • · GODZILA = O CALANGÃO
  • · OS BRUTOS TAMBÉM AMAM = OS VAQUERO BAITOLA
  • · SANSÃO E DALILA = O CABELUDO E A QUENGA
  • · MAMÃE FAZ CEM ANOS = MAINHA NUM MORRE MAIS!
  • · O FIM DOS DIAS = NÓIS TAMO É LASCADO
  • · O CORCUNDA DE NOTRE DAME = O MONSTRIM DA IGREJA GRANDI

Discutindo e analisando imagens e falas, percebemos em nosso grupo de estudo que obras literárias, episódios de fabulas, contos, música populares e outros podem ser transformados em texto servindo como recursos didáticos. Fizemos análise do livro didático e concluímos que ele é um apoio ao professor, mas nem todos oferecem diversidades de texto e a gramática e trabalhada de forma fragmentada, não apresentando relação com o texto sugerido. Analisamos também, a música “Asa branca” de Luis Gonzaga (sugestão do professor Dioney - UNB), relacionamos com outros textos e identificamos vários fenômenos lingüísticos, que fizeram o professor cursista refletir:

- Qual minha postura diante dos “erros” de meus alunos?

- Como “corrigi-los”?

Marcos Bagno em seu livro “Preconceito Lingüístico” (p - 124) diz:

Ninguém comete erros ao falar sua própria língua materna, assim como ninguém comete erros ao andar ou respirar.”

A partir desse pressuposto descobrimos que devemos reconhecer que não há erros de português e sim variações lingüísticas em relação às regras da gramática normativa. Temos que valorizar as riquezas de nossa cultura e identificar esses “erros” como fenômenos lingüísticos tendo explicações científicas e a partir desse fato explicar as regras sistematizadas pela norma culta. Cabe ao professor apresentar vários gêneros textuais diferentes e distintos modos de usá-los para despertar no aluno a consciência de uma busca contínua do conhecimento.

Encorajados, arriscamoss e construímos nossos próprios textos por meio de atividades que nortearam a teoria apresentada no fascículo 1. Os professores cursistas analisaram seus textos e idetificaram elementos significativos na construção textual. Nossos encontros estão sendo valiosos, enriquecedores e muito produtivos. Realmente encantando a todos.